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Pecuarista desafia preconceitos e se consolida como referência no mercado da carne em MT

Parte de uma cadeia produtiva, que vai do produtor à mesa das famílias, Ida Beatriz faz parte da nova geração de pecuaristas, que se preocupa com sustentabilidade e está sempre em busca de novas tecnologias para melhorar a qualidade da proteína vendida.

18/03/2025 às 10h10
Por: Redação Fonte: Thalyta Amaral
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Assessoria
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Quarta geração de uma família de pecuaristas, a administradora rural Ida Beatriz Machado enfrentou muitos desafios para se tornar referência no setor por ser mulher. Ela aliou a formação acadêmica e atividade com inovação e tecnologia para conseguir trazer um produto de qualidade, desafiando preconceitos para consolidar seu nome no setor.

“Desafios sempre têm, precisamos apresentar resultados, ter consistência e conhecimento da atividade que estamos desenvolvendo e comportamento proativo com foco na performance final do produto, o que, de certa forma, quebra um pouco as barreiras”, avalia a pecuarista.

As atividades na fazenda em Cáceres (225 km a oeste de Cuiabá) começaram com o bisavô de Ida Beatriz, que veio da Alemanha em 1901 e depois passou a produzir em Mato Grosso. Ela carrega o legado da família e um dos fatores que mais gosta em seu trabalho é “contribuir para uma melhoria contínua da pecuária”.

Como mulher, ela afirma que precisou sempre se esforçar mais para ser reconhecida, o que, com o tempo, acabou se realizando. “Sempre tem um esforço a mais, o que é um traço do mercado nos mais distintos segmentos. Aos poucos, os espaços estão sendo conquistados e a presença da mulher tem trazido grandes benefícios para o sistema em geral”.

Parte de uma cadeia produtiva, que vai do produtor à mesa das famílias, Ida Beatriz faz parte da nova geração de pecuaristas, que se preocupa com sustentabilidade e está sempre em busca de novas tecnologias para melhorar a qualidade da proteína vendida.

“O nosso produto é altamente competitivo no quesito qualidade. Tudo isso passa pela aquisição de sêmen de qualidade, seleção de fêmeas para matrizes, inseminação artificial, controle sanitário, além de nutrição e água de qualidade. Sempre observamos a demanda do mercado para atender da melhor forma o nosso cliente final”, explica a administradora rural.

Apesar das dificuldades enfrentadas no trabalho diário, Ida Beatriz acredita estar fazendo um bom trabalho. “Trabalhar diretamente no campo é desafiador. Temos a dependência de diversos fatores como o clima, relevo, estrutura, tecnologia e práticas que contribuem para uma melhoria contínua da pecuária. E o que mais queremos é que o consumidor final conheça os benefícios dessa produção para a economia brasileira, que impacta diretamente no equilíbrio social”.

WMC
Os desafios dos integrantes da cadeia produtiva das proteínas serão um dos temas debatidos no World Meat Congress (Congresso Mundial da Carne, em inglês), evento que será realizado pelo Instituto Mato-grossense da Carne (Imac) e virá pela primeira vez ao Brasil, em outubro, com sede em Cuiabá.

O congresso reunirá líderes e profissionais da indústria da carne de todo o mundo para debater tendências, inovações, regulamentações e questões ambientais do setor. Entre os objetivos do WMC está o fortalecimento da cadeia produtiva, assim como a melhoria da qualidade e segurança dos produtos.

 
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