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Pesquisa desenvolve bioherbicidas de espécies de plantas para o setor agrícola

Alguns extratos vegetais e frações obtidos das espécies Delonix regia, Mimosa  caesalpinifolia e Hyptis lutescens foram avaliadas quanto à capacidade de inibição da fotossíntese em discos foliares de espinafre, demonstrando alto potencial fitotóxico quando aplicadas em baixas concentrações.

18/02/2025 às 15h38 Atualizada em 21/02/2025 às 18h50
Por: Redação Fonte: Widson Ovando
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Assessoria
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O controle de plantas daninhas representa um grande desafio para a agricultura global, devido aos prejuízos significativos que essas espécies causam à produtividade agrícola. Herbicidas sintéticos têm sido amplamente utilizados para esse controle, no entanto, seu uso contínuo tem levado ao surgimento de plantas resistentes, ao desequilíbrios  ecológicos e a contaminação do solo e da água.

Como alternativa sustentável, pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), desenvolveram bioherbicidas derivados de fontes naturais, como algumas espécies de plantas e microorganismos. Os resultados preliminares evidenciam a atividade desses extratos na inibição da fotossíntese, oferecendo uma solução sustentável para o manejo de plantas daninhas. O projeto de pesquisa está sendo desenvolvido dentro do Edital Edital 004/2024 - Mulheres e Meninas na Computação, Engenharias, Ciências Exatas e da Terra, fomentado pelo Governo do Estado, através da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat).

Algumas espécies dos gêneros Hyptis, Vochysia, Delonix, Peltophorum, Licania e Mimosa, encontradas na região metropolitana de Cuiabá, apresentam em sua composição uma grande diversidade de compostos químicos chamados de matabólitos secundários, tendo como exemplo, compostos fenólicos, terpenoides e flavonoides, demonstrando potencial atividade bioherbicida.

Alguns extratos vegetais e frações obtidos das espécies Delonix regia, Mimosa  caesalpinifolia e Hyptis lutescens foram avaliadas quanto à capacidade de inibição da fotossíntese em discos foliares de espinafre, demonstrando alto potencial fitotóxico quando aplicadas em baixas concentrações.

Esses resultados preliminares evidenciam a atividade bioherbicida dessas espécies, sugerindo um mecanismo de ação inibidor do fotossistema II, esse efeito está em conformidade com a classificação C1, C2 e C3 adotada pela Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR).

O projeto de pesquisa está sendo desenvolvido dentro do Edital Edital 004/2024 - Mulheres e Meninas na Computação, Engenharias, Ciências Exatas e da Terra, fomentado pelo Governo do Estado, através da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat).

De acordo com a coordenadora da pesquisa, a doutora Olívia Moreira Sampaio, “dando continuidade ao projeto, outras espécies vegetais serão avaliadas, e a formulação de misturas será testada com objetivo de potencializar os efeitos fitotóxicos desses bioherbicidas”.

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