Maira Cardi rebate críticas por exposição de aborto espontâneo: 'Ninguém mata o próprio filho por marketing'

O casal de influenciadores Maira Cardi e Thiago Nigro vem enfrentando uma onda de ataques na web após o anúncio de um aborto espontâneo. O casal falou sobre o episódio pela primeira vez nesta quinta-feira, 2, e tem recebido críticas de seguidores desde então.

Alguns internautas acusam Thiago Nigro de usar o momento delicado da família para conseguir mais engajamento nas redes sociais. O influenciador virou um dos tópicos mais comentados no X depois de postar uma foto do feto perdido pela esposa nos Stories. Dono de um perfil no Instagram com 9,2 milhões de seguidores, ele escreveu "Nessa noite, a Maira expeliu. Tantas coisas passando na cabeça... já tinha bracinho, dedinho..."

“Eu tive que ver para crer. O Thiago Nigro postou mesmo. Nenhum dinheiro compra noção”, escreveu um internauta. “Thiago Nigro e Maira Cardi ultrapassaram o senso de tudo que é possível postando um feto na pia do banheiro pqp a internet tem que acabar ”, disse outro. No Instagram, onde ele postou o vídeo, a publicação vem com um alerta de tema sensível.

Já Maira desabafou sobre os ataques sofrido e se emocionou. "Ninguém mata o próprio filho por marketing. Isso é doentio, a cabeça das pessoas. Eu deixei de entender há muito tempo. Não tenho mágoa, não tenho raiva", afirmou ela, que havia revelado a gravidez em dezembro.

"Não quero ouvir que eu matei meu filho por marketing ou que eu inventei uma gravidez. Quem faria isso? São tantos médicos envolvidos. Quem aceitaria fazer algo tão baixo, tão porco?", questionou. A coach disse ainda estar acostumada com alguns ataques no Instagram, mas que eles afetam sua família.

Maira tem preferido usar o Instagram, classificada por ela como tóxica, para trabalhos e o TikTok para falar da vida pessoal. Na sexta-feira (3), ela compartilhou a decisão de manter os compromissos de trabalho. "Hoje eu trabalhei. Não é opcional. Quando acontece alguma coisa na nossa vida que a gente sofre ou que a gente não quer ou que a gente não gosta não é opcional trabalhar. Não é opcional fazer o que tem que ser feito e nem deixar de ter responsabilidades. A vida continua", cravou.

Maira também aproveitou o vídeo para justificar a decisão. "Não é justo eu do alto da minha montanha dizer ou escolher que minha dor é o bastante para eu parar e não fazer nada", pontuou.

"A vida continua, mas não significa que não esteja chorando e nem sofrendo. Mas quando a gente sofre, a gente segue. É assim que tem que fazer. E comigo não vai ser diferente. Venho pedir um pouco de compaixão", concluiu, pedindo ajuda para lidar com esse momento.