Governo sanciona lei que proíbe uso de celulares em sala de aula nas escolas estaduais de MT

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, sancionou, nesta sexta-feira, uma lei considerada fundamental para o futuro dos jovens do estado. A nova medida proíbe o uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos com telas dentro das salas de aula nas escolas estaduais, com exceção dos alunos com deficiência ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), que necessitem desses aparelhos para apoio educacional ou monitoramento de saúde.

Em sua fala, o governador expressou seu agradecimento à Assembleia Legislativa pelo apoio à iniciativa, destacando a importância de um ambiente escolar focado no aprendizado. "Essa medida vai impedir que os celulares se transformem em ferramentas de distração dentro da sala de aula", afirmou Mauro Mendes.

Com a sanção, os estudantes deverão manter seus celulares e dispositivos eletrônicos desligados ou em modo silencioso e guardados nas mochilas durante o período de aula. O descumprimento da regra poderá resultar em advertências, notificações aos pais e encaminhamento à equipe psicossocial, além de outras sanções disciplinares.

A decisão foi respaldada por uma pesquisa realizada pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) que consultou a opinião dos pais sobre o uso de dispositivos móveis nas escolas. Segundo o governador, mais de 86% dos pais ou responsáveis se manifestaram a favor da proibição. "É muito importante ter o apoio da família na tomada de decisões: isso reforça que eles sabem e reconhecem o que é melhor para os seus filhos dentro da escola", ressaltou.

Mauro Mendes também aproveitou para destacar os investimentos feitos pelo Governo do Estado em tecnologia para melhorar a educação. Nos últimos anos, a gestão estadual investiu na aquisição de Chromebooks e Smart TVs para as escolas, ferramentas modernas que complementam o aprendizado. O governador enfatizou que a tecnologia deve ser usada de forma planejada e responsável. "Acreditamos que a tecnologia deve ser utilizada para aprimorar a educação, e não para tirar o foco dos estudantes", concluiu.