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Na última reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal, a deputada federal Gisela Simona (União Brasil) se posicionou contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 164, que propõe o fim do aborto legalizado em três situações específicas: em casos de vítimas de estupro, de risco de morte da gestante e de anencefalia fetal (má-formação do cérebro do feto).
Em um grupo de quatro deputados de Mato Grosso que participaram da votação, Gisela Simona foi a única a votar contra a proposta. A medida, se aprovada, extinguiria essas três hipóteses previstas no Código Penal Brasileiro, que atualmente permitem o aborto legal.
Gisela, que se identifica como cristã e católica, fez questão de esclarecer sua posição. "Eu sou contra o aborto quando acontece de forma indiscriminada, mas votei contra essa PEC, porque acredito que devemos ter uma discussão mais profunda e cuidadosa sobre um tema tão complexo. Essas hipóteses já estão legalizadas e, para mim, é essencial que essa discussão seja feita com mais responsabilidade e compreensão", afirmou.
A deputada ressaltou que, apesar de sua posição contra o aborto indiscriminado, ela defende que o debate sobre essas exceções seja mantido dentro do marco legal atual, dado o caráter delicado e multifacetado do assunto.
Gisela Simona também destacou a importância de um diálogo mais amplo sobre o tema, que envolva todos os aspectos éticos, legais e sociais envolvidos, especialmente em questões tão sensíveis como o direito da mulher e a proteção da vida.
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