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A ex-bailarina Natacha Horana, que está presa desde o último dia 14 por envolvimento com organizações criminosas, obteve uma vitória importante na Justiça. Na última quinta-feira (21), ela venceu um processo movido contra a cidade de Balneário Camboriú, no litoral de Santa Catarina, por danos morais. Embora a decisão tenha sido favorável a Natacha, a sentença ainda cabe recurso.
O caso remonta a outubro de 2020, durante a pandemia de Covid-19, quando Natacha participava de uma festa com amigos na cidade de Balneário Camboriú. Na ocasião, ela foi presa pela primeira vez, e o incidente tomou grande proporção na mídia. A situação se agravou quando policiais, ao abordá-la, gravaram sua imagem enquanto ela estava ainda de pijama e dentro do quarto, divulgando essas imagens para a imprensa.
Natacha argumentou que a divulgação das imagens foi um abuso de autoridade policial e uma violação de sua privacidade. Ela considerou a exposição pública indevida e prejudicial à sua imagem. Em resposta, a ex-bailarina acionou a Justiça de Santa Catarina, buscando compensação pelos danos morais que considerava ter sofrido.
Em primeira instância, o juiz atendeu ao pedido de Natacha, condenando a cidade de Balneário Camboriú a pagar R$ 20 mil como indenização por danos morais, além de exigir uma retratação pública. A decisão gerou repercussão, especialmente por se tratar de uma figura pública que teve sua imagem exposta sem seu consentimento.
Apesar da vitória, a sentença não é definitiva, já que ainda cabe recurso. A expectativa é de que o caso seja acompanhado de perto, dada a relevância dos envolvidos e as implicações jurídicas de uma possível revisão da decisão.
Esse episódio ocorre em um momento conturbado para Natacha Horana, que, além de lidar com os desdobramentos judiciais relacionados à sua prisão recente, agora também enfrenta as consequências dessa disputa legal contra o município de Balneário Camboriú.
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