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Polícia Civil deflagra Operação Tabuleiro Quebrado contra facção criminosa em MT

Um dos principais alvos é conhecido como “Chapeleiro Primeirão”, preso no Capão Grande. De acordo com a polícia, ele coordenava a aliciação de membros para cometer os crimes, oferecendo uma “ajuda de custo” de R$ 10 mil, além de carro e armas de fogo. Ele afirmava ser padrinho de 48 integrantes da facção e mantinha diálogos sobre “caguetagem”, perda de armamentos e estratégias de expansão territorial.

31/03/2025 às 15h30
Por: Redação Fonte: Da assessoria
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Assessoria
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A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e da Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Draco), deflagrou na manhã desta segunda-feira (31), a Operação Tabuleiro Quebrado, com foco em integrantes de uma facção criminosa que planejavam a execução de rivais na disputa pelo domínio do crime no estado.

A operação cumpre cinco mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão domiciliar, expedidos pela Sétima Vara Criminal de Cuiabá, especializada no combate ao crime organizado. Os alvos são membros da facção, alguns já reclusos na Cadeia Pública de Várzea Grande e outros em liberdade, atuando em municípios de Mato Grosso e também em Santa Catarina.

Segundo as investigações da GCCO, o grupo criminoso possui uma estrutura organizada, com divisão de cargos e funções, e é voltado à rivalidade com outra facção, promovendo homicídios, tráfico de drogas, posse de armas e associação criminosa.

Durante os trabalhos, foram interceptadas conversas e mensagens trocadas pelas redes sociais entre os investigados, evidenciando o planejamento para expandir a facção e consolidar o controle territorial. O termo “montar o tabuleiro” era utilizado como código para designar integrantes que atuariam como “disciplinas”, responsáveis por fiscalizar e executar membros da facção rival.

Um dos principais alvos é conhecido como “Chapeleiro Primeirão”, preso no Capão Grande. De acordo com a polícia, ele coordenava a aliciação de membros para cometer os crimes, oferecendo uma “ajuda de custo” de R$ 10 mil, além de carro e armas de fogo. Ele afirmava ser padrinho de 48 integrantes da facção e mantinha diálogos sobre “caguetagem”, perda de armamentos e estratégias de expansão territorial.

Outro investigado é um ex-integrante da facção rival, que estava morando na Bolívia e demonstrava insatisfação com o grupo anterior. Ele foi cooptado para participar das ações contra seus antigos aliados.

Também foram identificados outros membros envolvidos diretamente no planejamento de execuções. Em uma das mensagens interceptadas, a facção declarou: “Não vamos dar um centímetro de espaço para os rivais; para cada inocente que estão matando, iremos matar 10 deles”.

O nome da operação, Tabuleiro Quebrado, faz referência à tentativa da Polícia Civil de desarticular o esquema criminoso de escolha e atuação dos “disciplinas”, que coordenariam os ataques à facção rival.

A ação faz parte da Operação Inter Partes, dentro do programa Tolerância Zero do Governo de Mato Grosso, que visa o enfrentamento rigoroso às organizações criminosas no estado.

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